Existem pessoas que nem chegam perto. E outras que não gostam nem de olhar. Mas o fato é que comer buchada é para quem não tem preconceito.
É fato: na maior parte das vezes, a questão se resume a preconceito. Tanto que tem quem nunca comeu e ainda assim diz que não gosta sem nunca ter sequer provado.
E o pior: vive comendo coisas literalmente nojentas, fabricadas pela chamada indústria alimentícia.
O segredo, como sempre, está na receita e em saber cozinhar. E também, como em qualquer caso, saber limpar a carne, eliminando tudo que é desnecessário e afeta o sabor. Com isso, fica uma delícia.
Buchada é igual às outras carnes para quem não tem preconceito
A chamada dobradinha causa rejeição porque é feita com o estômago da vaca cortado em tiras. E o que isso tem de mais? É uma carne igual às outras para quem não tem preconceito. E sabe prepará-la.
O estômago é consumido depois de limpo, lavado e fervido. Assim como qualquer parte dos animais que estão na mesa dos brasileiros diariamente. Quem não tem preconceito sabe disso perfeitamente.
Rejeitar a buchada porque é estômago do animal, como se ele não passasse por todo esse processo de preparo, seria o mesmo que imaginar que alguém vai comer pé de galinha sem que o pé esteja limpo. Como, aliás, de resto, qualquer parte de qualquer animal.
Delícia à mesa para quem sabe como preparar
Se você é vegetariano, ou vegano, tudo bem que não queira comer buchada ou dobradinha.
Mas se você consome carne e rejeita a buchada, cá pra nós, está perdendo a oportunidade de consumir um prato delicioso, se for bem feito.
Em resumo, precisa se convencer de que comer buchada é para quem não tem preconceito. Simples assim.
E aí chegamos ao ponto central: qualquer comida fica deliciosa se for bem preparada. Quem cozinha mal deve ficar esperando qualquer comida ficar pronta para então consumir.
O fato é que a buchada e a dobradinha (as receitas são diferentes) são deliciosas. Mas procure quem saiba fazer.
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